Hoje, estava conversando com uma menina, e ela relatou um comentário muito infeliz de uma colega de profissão (prof. De educação física), essa pessoa falou o seguinte:
- Esse menino é autista?
E a moça respondeu:
- Sim, ele é autista.
A professora revirou os olhos e respondeu:
- Eu odeio autista.
Quando ela terminou de me contar, e durante mesmo a conversa, meus olhos encheram de lágrimas, subiu um arrepio na coluna, e um misto de enjoo no estômago. Como se naquele mesmo momento eu fosse ter uma crise de ansiedade.
E por toda conversa eu ouvi muitas falas de professores que comentaram coisas assim para pior.
E pra variar fiquei pensando…
E aí veio na minha mente, coisas que pessoas já falaram, de pessoas que talvez estivessem passando por um mau momento.
Falas que são verdadeiras violências moral, que ficam marcadas na alma, e causa danos muitas vezes irreversível, cicatrizes enormes. E as vezes até pensamentos de morte.
E eis que quando eu chego em casa, meu marido me perguntou:
- Como falar de Jesus, em trabalho que as vezes parece tão frio, distante e automatizado?
Antes de responder pensei na minha postura, no meu caráter, no trânsito, em casa, no trabalho, na academia… O cheguei a conclusão que procuro sempre pensar no que Jesus faria, responderia, agiria, etc.
Então logo eu pensei: ainda bem que Jesus não “odeia” nos ensinar, que Jesus não perde a paciência conosco, e nem muito menos nos julga, ele nos ouve e também fala. E muito.
E nós? Merecemos?
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