Bom dia, cheirinho de quinta-feira e café no ar...
A consciência corporal pode ser
atingida por meio de movimentos com os quais a pessoa pode vivenciar e sentir o
corpo, assumindo-se enquanto ser humano, corpo e, assumido a vida, vivendo
melhor com seus pares. Perceber-se significa ver-se, ver os outros, prestar
atenção nos sentidos do corpo, a descoberta de si deve vir interiormente e não
externamente.
Laban (1978) propunha que nos
atentássemos à intenção do gesto, independente de sua profundidade, e ele tinha
absoluta razão. Sabendo a intenção do gesto podemos compreendê-lo e até mesmo
reverter gestos inconscientes.O trabalho de profundo contato com o corpo,
gerado pela aprendizagem da consciência corporal, independente de que prática
se aplica (dança, yoga,pilates,meditação, etc.) pode ser organizar em estágios,
que são eles: consciência das partes do corpo, consciência das articulações,
consciência dos principais fluxos energéticos e consciência de dinâmica de
movimentos do corpo (NANNI, 2002). A consciência das partes do seu corpo
resume-se à identificar as partes do corpo, como elas se movimentam, senti-las
através do toque e da pele. Estes são os fatores que farão com que se alcance
uma independência dos seus movimentos e interação com seu corpo, podendo dar
possibilidade do indivíduo reconhecer onde estão marcas emocionais neste corpo.
Para as articulações especificamente, é importante que se reconheça as
alavancas que podem ser geradas a partir destas, como determinados músculos
podem ser flexibilizados e ampliados por ações de articulações, iniciando um
processo de autossuficiência.
Cientistas
descobriram que movimentar o corpo - balançar os braços, por exemplo - ajuda as
pessoas a resolver problemas. A pesquisa, feita por psicólogos da niversidade
de Illinois (EUA), foi publicada na revista Psychonomic Bulletin & Review.
"Nossos movimentos coordenados estão mudando a forma como as pessoas
pensam," diz o professor Alejandro Lleras. "Em outras palavras,
dirigindo a forma como as pessoas mexem seus corpos nós estamos também dirigindo
a forma como elas pensam sobre um problema."
REFERÊNCIAS:
BRACCIALLI, Lígia Maria Presumido; Vilarta, Roberto. Postura corporal:
reflexões teóricas. Fisioter. mov;14(1):65-71, abr.-set. 2001.
LABAN, Rudolf. ULLMANN,Lisa (Org.). Domínio do Movimento. 4.ed.São Paulo:
Summus, 1978.
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