Bom dia gente!
Entre medicação e atividade física, nem respondo, já sabem. Por isso vou bater sempre na mesma tecla, e leiam abaixo o que eu encontrei. Divirtam-se.
Segundo Guiomar, os resultados do estudo poderão subsidiar políticas
públicas que incentivem a atividade física visando à prevenção e controle das
doenças crônicas associadas ao envelhecimento, reduzindo despesas com
medicações e internações. "Podemos perceber a importância desse estudo ao
constatar que o idoso consome, no mínimo, cinco medicamentos associados a doenças
ligadas ao envelhecimento", disse a orientadora.
Referências:
Entre medicação e atividade física, nem respondo, já sabem. Por isso vou bater sempre na mesma tecla, e leiam abaixo o que eu encontrei. Divirtam-se.
Mulheres acima dos 60 anos que praticam 150 minutos de atividades físicas
moderadas por semana, como caminhadas, consomem menos remédios em comparação às
que não têm o mesmo hábito. A conclusão é de Leonardo José da Silva, em uma
pesquisa realizada na Universidade Federal de São Paulo (USP).
Com menos de 10 minutos semanais de atividade física o indivíduo é
considerado sedentário e entre 10 minutos e 150 minutos de exercícios por
semana ele é categorizado como insuficientemente ativo.
Silva contou com uma parceria entre a Unifesp e o Centro de Estudos de
Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (Celafiscs). Guiomar Silva
Lopes, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Unifesp e
orientadora de Silva, considera o programa oferecido pela cidade paulista aos
idosos uma valiosa fonte de pesquisa. "Trata-se de uma população pequena e
estável, o que facilita o acompanhamento dos participantes durante prazos mais
longos", disse.
As atividades físicas disponibilizadas incluem caminhadas, exercícios de
aprimoramento de força muscular, equilíbrio, flexibilidade e capacidade
aeróbica. Há também visitas domiciliares feitas por agentes de saúde, nas quais
os idosos são incentivados a praticar atividades físicas frequentes, como ir ao
mercado ou fazer um passeio a pé. O consumo de remédios das participantes da
pesquisa foi avaliado por meio do cadastro da Secretaria Municipal da Saúde de
São Caetano do Sul. Na base de dados estão registradas informações relevantes
sobre todos os participantes do Programa de Saúde da Família, incluindo os
medicamentos consumidos regularmente.

A relação causa e efeito entre atividade física e consumo de medicamentos
ainda está sendo estudada. A redução dos níveis de pressão arterial
proporcionada pela atividade física é uma das hipóteses levantadas pelo estudo
de Silva, uma vez que a doença é uma das mais comuns entre a população idosa,
estando presente em mais da metade das pessoas acima de 60 anos.
O diabetes, com prevalência de 25% entre idosos, é outra enfermidade
afetada pelo nível de atividade física. "Há estudos indicando que
exercícios respiratórios aumentam a sensibilidade do organismo à
insulina", comentou a professora da Unifesp.
Esse efeito é importante para as pessoas em cujos organismos a insulina
não atua de maneira eficiente. "A resistência à insulina tem alta
prevalência na população idosa e se caracteriza pela menor resposta à insulina,
com aumento discreto da glicemia e da insulinemia. Estes fatores juntos
contribuem para a obesidade e o aumento do risco de doenças
cardiovasculares", disse.
Referências:
FILHOS, José Alpínio Assis dos Santos. GOBBI Sebastião. SILVA, Márcio
Pereira da Silva. APTIDAO FUNCIONAL DE MULHERES
IDOSAS MEDIANTE PROGRAMA SUPERVISIONADO DE ATIVIDADES FISICAS GENERALIZADAS OU
CAMINHADAS REGULARES SEM SUPERVISAO. Revista Brasileira de Atividade Física &
Saúde, Vol. 11, No 2 (2006)
MOREIRA, Jaqueline Costa
Castilho. Caminhar: Um relato das cinestesias e das
experiências sinestésicas. Lecturas:
Educación física y deportes, ISSN-e
1514-3465, Nº.
101, 2006
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